Conheça o Cöa, restaurante em antigo galpão no Rio Vermelho, criado por suíços e francês


 Restaurante em Salvador apresenta há seis meses uma gastronomia "brasileira com sotaque internacional"


Suíça, França e Bahia se encontram harmoniosamente no Restaurante Cöa, no Rio Vermelho, em Salvador. O espaço, aberto há 6 meses na discreta Travessa Basílio de Magalhães, nº 44, no boêmio bairro, é projeto do empresário suíço Sylvain Putallaz com seu conterrâneo, o chef Flavien Gallizioli. Eles se juntam ao mixologista e sommelier francês Thomás Duprat.


Num antigo armazém, com decoração intimista, como os mais descontraídos bistrôs franceses, com luz baixa, teto retrátil e chão de brita, o restaurante Cöa traz muito da sofisticação europeia, mas sem deixar de lado a essência da cidade e do bairro que escolheu como casa.


O espaço é um misto de restaurante e bar, valorizando diferentes experiências sensoriais ao longo da semana, inclusive um Menu Experiência em 4 etapas, também para clientes vegetarianos. Além disso, o Cöa aposta em DJ Set com Ritmos Tropicais às quintas; Noite de Jazz, aos domingos; e Rodízio de Vinho, às quartas.


A música, sempre em som ambiente agradável, chega para somar à viagem de sabores e aromas proporcionada pela casa, que oferece de petiscos, entradas, pratos principais e sobremesas a drinks clássicos e autorais e uma carta de vinhos enxuta, mas certeira.


Gastronomia


O chef Flavien vem de uma das mais importantes escolas de gastronomia do mundo, com formação profissional centrada na comida francesa, espanhola e italiana. Ainda assim, após temporada em Itacaré, no sul da Bahia, ele une seus conhecimentos práticos em uma cozinha que ele define como "brasileira com sotaque internacional", valorizando ingredientes nacionais, como queijos típicos, aipim e até dendê, num bobó de peixe da casa.


Essa fusão vai além da culinária, inclusive, e começa já no nome do restaurante, que, para os índios pataxós, quer dizer "fogo", elemento primordial na cozinha e ideia de Sylvain, que também morou em Itacaré. "Para nós, é significativo, porque remete ao fogo que nos permite cozinhar, que nos une e que tem essa energia quente que faz do nosso restaurante um lugar confortável e acolhedor", resume.

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