Festas de fim de ano aquecem mercado de padarias e delicatessens



Empresários do ramo contrataram cerca de 150 pessoas para dar conta das encomendas natalinas


Começou a contagem regressiva para as festas e as confraternizações de fim de ano. Neste momento, os presentes, os enfeites, as luzes e, principalmente, as comidas ganham destaque, tornando-se verdadeiros pratos cheios para estimular as vendas e aquecer o mercado, sobretudo de padarias e delicatessens. Em Salvador, Jenival Lobo, um dos sócios da rede Doce Pão, confirma que, de fato, há um aumento substancial de demanda nessa época do ano, como também de mão de obra.


 


“Dezembro é um mês muito quente para quem atua no ramo de padaria, confeitaria e delicatessen. Isso acontece, principalmente, por conta das encomendas natalinas, das festas de confraternização entre amigos e também no universo corporativo, além dos amigos secretos”, afirma o empresário, revelando que a perspectiva de aumento de demanda de produção da Doce Pão é de 50% em dezembro, se comparada ao mesmo período de 2022.


 


Entre as delícias mais requisitadas na empresa, todas de fabricação própria, estão panetone, chocotone, pães recheados diversos, rabanada, salgados, doces variados, sem falar nas bebidas, a exemplo dos vinhos e espumantes. Apesar da variedade, Jenival Lobo ressalta que o panetone segue sendo o “queridinho” de muita gente, imprescindível nas ceias e ideal para presentear entes queridos.


 


O favoritismo do panetone pode ser justificado em pesquisa da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados – ABIMAPI, em parceria com a Kantar, sobre o mercado de panetones no Brasil. De acordo com o levantamento, cerca de 33 milhões de lares brasileiros consomem, em média, dois panetones por ano, totalizando um faturamento de R$ 725 milhões e volume de vendas de 42,5 mil toneladas consumidas de panetones no período de novembro de 2022 a janeiro de 2023.


Geração de empregos


Na Doce Pão, para dar conta da demanda artesanal de panetones e de tantas outras delícias, houve também um aumento de mão de obra. “De modo geral, contratamos cerca de 150 pessoas, que foram distribuídas em nossas unidades situadas em Brotas, Matatu, Jardim Cruzeiro, Uruguai e Pituba – essa última inaugurada em outubro”, detalha Fábio Moreira, sócio de Jenival Lobo, na Doce Pão. O empresário conta ainda que, dentre os empregos gerados, estão os de padeiro, auxiliar de padeiro, confeiteiro, ajudante de confeiteiro, gerente de cozinha, balconista, gerente, subgerente, operador de caixa etc.


Doce Pão


A história iniciou em 2012, em Salvador. Os primos e sócios Jenival Lobo e Fábio Moreira compraram A Doce Pão, que naquela época era uma pequena padaria no bairro Matatu de Brotas. Após alguns anos de estudos, estratégias e investimentos, houve uma virada de chave, havendo expansão e crescimento, abertura de novos pontos de vendas. Assim, a marca se tornou uma rede, hoje referência no setor alimentício e gastronômico da capital baiana.

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