Médica esclarece mitos e verdades sobre o câncer de pele
Dezembro Laranja é a campanha que visa conscientizar sobre a doença
Estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA) aponta que o câncer da pele corresponde a 33% de todos os diagnósticos desta doença no Brasil. O país ainda tem registro de 185 mil novos casos a cada ano. Por isso, a campanha do Dezembro Laranja promove a conscientização a respeito dos riscos do câncer de pele, orientando a população a manter hábitos adequados de proteção solar.
Médica da família da Sami, operadora que é a revolução dos planos de saúde, Rafaella Reggiani esclarece mitos e verdades sobre o câncer de pele. Confira:
- Todo câncer de pele está relacionado à exposição ao sol?
“Mito. Entre 5% a 10% dos casos de melanoma estão relacionados a fatores genéticos. O câncer de pele também pode ser causado por alterações em genes - hereditárias ou não - e, dessa forma, pode atingir pessoas que produzem bastante melanina. No entanto, a exposição ao sol é o principal fator de risco para a doença - e essa pode ser evitada com os devidos cuidados”, destaca a médica.
- O protetor solar é importante na prevenção ao câncer de pele?
“Verdade. O protetor solar age como um filtro sobre a pele, protegendo dos raios ultravioletas. No entanto, para que isso ocorra, é necessário que o produto seja usado corretamente”, reforça.
Rafaella Reggiani lembra que o fator de proteção deve estar relacionado à necessidade de quem usa: pessoas com peles mais claras precisam de uma proteção mais intensa. Mas, independentemente do tipo de pele, o FPS mínimo deve ser 30. “Outra dica é buscar um protetor solar que ofereça filtro contra os raios UVB e UVA”, afirma.
A aplicação do protetor solar deve ocorrer meia hora antes da exposição ao sol para que o produto seja absorvido pela pele. Outro conselho é reaplicar a cada três horas ou de duas em duas horas em casos de transpiração excessiva, exposição solar prolongada ou após molhar a pele.
- O uso de cremes bronzeadores aumenta o risco de câncer de pele?
“Verdade. A proteção oferecida à pele por bronzeadores é baixa e insuficiente para filtrar a passagem de raios UVB e UVA. Além deste agravante, a aplicação do bronzeador é feita por cima do protetor solar - o que inibe a ação do produto. Dessa forma, em exposição ao sol não protegida, corre-se o risco de desenvolver câncer de pele do tipo basocelular e também melanoma”, explica.
- É preciso usar protetor solar em dias nublados?
“Verdade. As nuvens podem encobrir o sol e diminuir a incidência dos raios ultravioletas em até 40%, mas ela ainda existe. Por isso, mesmo em dias nublados é necessário usar protetor solar e também acessórios como chapéus e óculos solares”, finaliza.
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